Lembrei dos meus 15... Sabe aquela fase que você não sabe se quer ser o Che Guevara ou Malcolm X? Isso, isso mesmo. Mesma fase que você percebe que não quer ser nenhum dos dois, por que conheceu o Eduardo do Facção Central ou viu os Freestyles magníficos do Max B.o ao vivo.
Sabe essa fase?
Eu sei como é. O orgulho da rua se aflora, a calça fica mais larga, viramos advogados do gueto, gladiadores do Rap. Fechamos um pouco a mente é verdade. Nada de outros gêneros, no máximo um reggae maneiro. É nessa fase que o Thaíde se torna o melhor da MTV, e que o Snoop vira a maior decepção do Gangsta Rap.
Bom, senhoras e Senhores contemporâneos do Hip Hop nacional. Puxem as cadeiras e encham seus copos, [Mais saibam que não temos motivos para brinde] que agora o Rap será visto por cima. Calma!!! Não, não pelo sabotage, nem pelo 2 pac. Humildemente faço um Google Earth de um dos elementos do rap nacional.
Vocês podem me chamar de Jóta, alguns me conhecem da família LDR, outros me conhecem da Cúpula Periférica [Família da qual não faço mais parte, porém isso não vem ao caso no momento, depois falo oficialmente sobre isso] mais a maioria me conhece pelo excesso de sinceridade. Eu não tenho o status do "Pedro" muito menos à história do "Carlos". Não tenho o público do "Marcelo", nem a cara de pau do "Hélio". Sou apenas um espectador que assiste a um espetáculo baseado em interpretações fictícias. [E olha que na rua não tem nada de ficção, por incrível que pareça]
Meus antigos ídolos, os pseudo-s- revolucionários se tornaram "vazios", robóticos. Mantiveram-se poetas, mais se tornaram intérpretes da própria ideologia [Além das belas canções]. Do outro lado do mainstream, vejo discursos desrespeitosos. Divergentes da própria raiz querem um único caminho dentro de um labirinto [Quero ver quando encontrarem um atalho]
É complexo...
Tribos dentro da tribo se entrelaçam em intrigas e hipocrisia. "Ninguém quer ser coadjuvante de ninguém" essa frase do Racionais mostra completamente a face do Rap Brasileiro. Todos querem o papel principal na peça, sei que isso acontece em diversos genêros e culturas, porém o discurso moralista [O Rap é uma obra prima perfeita que não condiz com seus operários] do movimento sem moral tirou meu sono, e a insônia gerou alguma verdades.
Sabe essa fase?
Eu sei como é. O orgulho da rua se aflora, a calça fica mais larga, viramos advogados do gueto, gladiadores do Rap. Fechamos um pouco a mente é verdade. Nada de outros gêneros, no máximo um reggae maneiro. É nessa fase que o Thaíde se torna o melhor da MTV, e que o Snoop vira a maior decepção do Gangsta Rap.
Bom, senhoras e Senhores contemporâneos do Hip Hop nacional. Puxem as cadeiras e encham seus copos, [Mais saibam que não temos motivos para brinde] que agora o Rap será visto por cima. Calma!!! Não, não pelo sabotage, nem pelo 2 pac. Humildemente faço um Google Earth de um dos elementos do rap nacional.
Vocês podem me chamar de Jóta, alguns me conhecem da família LDR, outros me conhecem da Cúpula Periférica [Família da qual não faço mais parte, porém isso não vem ao caso no momento, depois falo oficialmente sobre isso] mais a maioria me conhece pelo excesso de sinceridade. Eu não tenho o status do "Pedro" muito menos à história do "Carlos". Não tenho o público do "Marcelo", nem a cara de pau do "Hélio". Sou apenas um espectador que assiste a um espetáculo baseado em interpretações fictícias. [E olha que na rua não tem nada de ficção, por incrível que pareça]
Meus antigos ídolos, os pseudo-s- revolucionários se tornaram "vazios", robóticos. Mantiveram-se poetas, mais se tornaram intérpretes da própria ideologia [Além das belas canções]. Do outro lado do mainstream, vejo discursos desrespeitosos. Divergentes da própria raiz querem um único caminho dentro de um labirinto [Quero ver quando encontrarem um atalho]
É complexo...
Tribos dentro da tribo se entrelaçam em intrigas e hipocrisia. "Ninguém quer ser coadjuvante de ninguém" essa frase do Racionais mostra completamente a face do Rap Brasileiro. Todos querem o papel principal na peça, sei que isso acontece em diversos genêros e culturas, porém o discurso moralista [O Rap é uma obra prima perfeita que não condiz com seus operários] do movimento sem moral tirou meu sono, e a insônia gerou alguma verdades.
O Rap nacional que me desculpe, mais eu sou do tempo em que Singles eram "O trem" do RZO, "Se o mundo inteiro pudesse me ouvir" do filosofia de rua [Cadê vocês?]. Sou da época em que os rappers acreditavam em si mesmos, hoje eles só apostam em retornos financeiros. Sou da época que a Negra ''Lee'' era Negra ''Lí'', época que essa pretinha tinha orgulho de ser maloqueira [Conquiste o respeito das ruas de volta]. Época que o Tio Fresh era rapper no MRN [O que houve?]Sou da época que o Rap brotava o orgulho no favelado [Hoje eles querem ir pro baile funk]
parte 2
Estamos na fase em que o DJ Hum aparece na 105 como se fosse o dono do movimento e diz que o rap de protesto acabou.[Sua história merece respeito, mais credibilidade não oculta imbecilidades]
Cabal grava com dupla sertaneja, manda 3 versos e tem a cara de pau de dizer que é vencedor de Grammy.[Estou com o Suave, você só foi la por que o chitão não pode ir]
Os 2 rappers do grupo mais contundente do país nem se falam [Lembra que vocês estariam juntos até a morte?].
Já aqueles que escorregaram [Inexplicavelmente], aqueles que se sentirem decepados pelo texto, infelizmente não posso te parabenizar.[Ah não ser pelo fato de assumir a auto - hipocrisia].
Creditos ao meu grande amigo Jota da Família Lokos da Rima
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